14 de junho de 2011

Cause we make the hipsters fall in love.




Escolhi esse tema inspirada nas piadinhas com "hipsters".
Essa é uma tribo que já foi chamada de trendsetter, de moderninhos e se caracteriza pelo interesse em tudo o que é novidade. E por enjoar da tal novidade assim que ela se torna popular.  Esse termo começou a circular em Nova York, pelos anos 2000 e vem da palavra “hip”, que pode ser traduzida como inovador.
As piadinhas com a "tribo" e com os pseudo-hipsters circulam pela internet brincam principalmente com a mania de sempre achar que conhecia determinada coisa antes do resto do mundo.


Mais piadinhas no twitter @tiposdehipster e no tumblr http://hipstercafona.tumblr.com/ .



Ps: Eu não tenho nada com isso. E amo o Dudu Bertholini.

12 de abril de 2011

Make up.



1. Criei camadas pra cada elemento colocado.
2. Selecionei o contorno da boca, pintei de vermelho e achei feio.
3. abri a imagem com as pedrarias, selecionei uma parte, coloquei na imagem, e depois arrumei no lugar usando o warp. 
4. Selecionei outra parte das pedrarias e coloquei no outro lado da imagem, utilizando a ferramenta warp pra arrumar novamente.
5. Selecionei as pálpebras e pintei de vermelho vinho usando gradiente da cor para a transparencia. Achei terrível combinado com o batom.
6. Selecionei a camada da boca, usei ajustes mudando a matiz/saturação até chegar no tom azul.
7. Selecionei a camada das pálpebras e mudei a cor muitas e muitas vezes da mesma forma, até chegar num tom quecombinasse (tom esse que eu não sei nomear no momento).

E zás. 



15 de março de 2011

Egoísmo.


Por todo o lugar eu estou procurando. O que chamam de busca espiritual, de encontrar um caminho, de ser uma pessoa melhor, de fazer o próprio destino. Mas essas são palavras cuidadosamente escolhidas pra esconder a obviedade dessa busca: Egoísmo. Só estou procurando por mim.

14 de março de 2011

Manifesto Cordialista

Senhores,
durante muito tempo tivemos que engolir a mágoa daqueles que passaram a vida inteira arquitetando desculpas para justificar seus fracassos. Suportamos professores que queriam ser ministros, farmacêuticos que sonhavam em ser médicos, taxistas que se julgam juristas.
Foram anos vivendo num mundo onde "tédio" era o nome dado à rotina; onde a verdade era uma espécie de pornografia sonora.
Herdamos uma ilusão feita de fumaça e sonho. Herdamos antídotos que não servem para as nossas mazelas. Temos pilhas e pilhas de soluções ingênuas que jamais acabarão com os nossos problemas complexos.
O passado só nos serve como reflexo do que devemos evitar.
Nada acabou. Tudo está terminando.
O presente não destruiu a subjetividade, assim como a diluição do mal não aniquilou o poder do bem. O sujeito é a memória rica de um ser pobre. Precisávamos de uma identidade para reivindicar a liderança. Já não precisamos liderar. Não há adversários, não há mais razão para andar na frente. O discurso do relativismo não levou ao sonho da igualdade, mas ao esmaecimento de todas as diferenças que nos faziam singulares.
O movimento cordialista prega o fim do relativismo cultural e a obtenção da verdade através do atrito psicológico.
Vivemos a ditadura da beleza plástica e o dogmatismo da mediocridade intelectual. Queremos, agora, uma inteligência que comova os olhos, uma beleza que convença a razão.
Para isso vamos afirmar mentiras e inventar verdades. Vamos romper barreiras inexistentes e criar mitos inúteis. Não vamos assassinar o que é velho, mas substituí-lo como as centenas de coisas existentes antes dele. Por isso, da próxima vez que alguém expor a você verdades ingênuas e intermináveis, lembre-se de que você é um cordialista. Você não é essa criança ingênua e desprotegida nas mãos de Michael Jackson. Você não precisa fingir cumplicidade de uma nomenclatura que não emociona. Você não é infeliz. Você não é bonito. Você não é a parte que faltava.
Lembre-se da verdade.
Da sua verdade.
Você não quer ganhar o jogo. Você quer quebrar o tabuleiro.
Você não quer chegar até o fim. Você quer fazer barulho.
Você não quer amor. Você quer tudo.
Você não quer morrer. Você queria nunca ter existido.
Não somos a geração perdida. Somos a geração que perdeu.



Trecho extraído do manifesto cordialista, espécie de movimento estético criado pelo grupo teatral Avesso, no verão de 2005. Reprodução e distribuição livres. Venda proibida. O Grupo Avesso é: Bruno Germer, Mauricio Azevedo, Felipe Minor e Christian Fiorin Gama.